Não é amor de um amor só, ou
de tantas polegadas, ou
de véu e de contrato.
O amor que nos dou é amor que é meu,
Nos sou não por dez promessas, ou
de chuva no ser-tão, ou
por sua sedução.
Mas, se o amor que nos tomar
for amor de madrugada, se
nele coubermos em metades,
Que nos caiba então.
Por ser-nos amor, não só o que quero,
Venha como for: Por dez chuvas,
Ser-tão e sedução; Pelas
promessas de polegadas.
Mesmo as arruelas dos desesperados
Podem vir vingar em nossas bandas.
Que vire, até, amor de um amor só.
Não que rogue praga, mas nem
véu e nem contrato, seriam
de completa perdição.
Correm os dicionários nas ruas que contravim,
os sentidos, mas sem sentido.
Que, por isso, não tenhamos teorema, só
muita coragem e muito medo.
Que nos seja, sobre todos, amor de amor.
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